Youtube TV

Corpo de ex-prefeito morto pelo pai é velado em Baraúna

Enterro está marcado para acontecer a partir das 17h, no Cemitério Municipal da cidade
ex-prefeito, Depoimento
Alyson Azevedo tinha 37 anos (Foto: Reprodução)
O corpo do ex-prefeito de Baraúna Alyson Azevedo, morto com um tiro pelo próprio pai na madrugada dessa terça-feira (14), será sepultado no fim da tarde desta quarta-feira (15). O enterro está marcado para acontecer a partir das 17h, no Cemitério Municipal da cidade.
Alyson foi atingido por um tiro no peito após entrar na casa do pai, Adilson Azevedo, também ex-gestor do município, e ser confundido com um assaltante. O autor do disparo foi o próprio Adilson. Após sofrer o tiro acidental, Alyson Azevedo foi levado para o Hospital Regional de Picuí, mas acabou não resistindo devido a uma hemorragia.

Tentou salvar o pai

De acordo com a Polícia Civil em Picuí, responsável pelo caso, Adilson teria esquecido uma panela no fogão e adormecido. Vizinhos se assustaram com a fumaça que saía da casa e, por volta das 23h30 dessa segunda (12), telefonaram para Alyson, que morava na mesma rua do pai, alertando sobre o possível incêndio.
Ao chegar à casa, Alyson teria se preocupado com o fato de chamar pelo pai e não ser atendido. Ele, então, passou a usar uma pedra para forçar a abertura da porta e salvar Adilson. Neste momento, ainda segundo a Polícia Civil, Adilson acordou e, assustado com a fumaça e o barulho dentro casa, pegou uma arma de fogo e disparou, sem perceber quem era a vítima. A suspeita é de que o ex-prefeito tenha confundido o filho com um assaltante.

Pai prestou depoimento

Em entrevista à TV Correio, o delegado Jorge Luís, que investiga o caso junto com o delegado Rodrigo Monteiro, contou que a versão do crime apresentada pelo suspeito bate com o relato de testemunhas que presenciaram a ocorrência.
“Hoje o senhor Adilson veio se apresentar perante advogado e confirmou as versões que tínhamos adquirido no local. Ele disse que estava em casa dormindo quando observou que a porta da casa estava sendo forçada e em um ato sonolento ele aguardou que a pessoa que estava forçando a porta entrasse a atirou. Ele já foi assaltado três vezes, pois além da (atuação na) política ele também exerce comércio, então ele já estava temeroso que algo nesse sentido acontecesse novamente”, disse o delegado Jorge Luís.

Porte de arma

Já o delegado Rodrigo Monteiro falou que o suspeito possuía porte de arma, mas que o equipamento não estava registrado. Também à TV Correio, o advogado do ex-prefeito Adilson Azevedo, Edvaldo Pereira, relatou que o crime foi uma fatalidade e que o suspeito segue em ‘estado de desespero’.

Comentários