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Pilões tem ‘Dia D’ de vacinação contra a gripe neste sábado (13)

 
Após um aumento de casos de gripe fora de época no ano passado, a campanha nacional contra gripe inicia mais cedo neste ano, no próximo sábado (13).
A mobilização de vacinação acontecerá das 8h às 15h em todas as Unidade Básicas de Saúde – UBS do município de Pilões.
O aumento ocorreu diante da ampliação do público-alvo para a vacina, que passa a incluir neste ano os professores da rede pública e privada.
Outros grupos para quem a vacina é indicada são idosos, crianças de seis meses a menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), indígenas, presos, adolescentes que cumprem medidas socioeducativas e funcionários do sistema prisional.
Segundo o Ministério da Saúde, tratam-se de grupos com maior risco de complicações devido à gripe – daí a recomendação para que sejam vacinados.
Pessoas com doenças não transmissíveis, como diabetes e hipertensão, também podem ser imunizadas, desde que haja prescrição médica.
A meta deste ano é vacinar 90% do público-alvo, índice maior do que nos anos anteriores, quando a meta girava em torno de 80%. A mudança ocorre devido ao aumento na adesão nos últimos anos. Professores de escolas públicas e privadas também terão a possibilidade de receber a vacinação.



Vacina e cenário atual
A vacina ofertada no SUS protege contra três tipos de vírus da gripe, definidos cada ano após análise da OMS (Organização Mundial de Saúde). Em geral, são variações do vírus A (H1N1), A (H3N2) e gripe B que mais circularam nos últimos meses.
A proteção dura um ano. O objetivo é reduzir o número de hospitalizações e risco de mortes devido à gripe.
Até o momento, dados do Ministério da Saúde apontam redução de casos de gripe neste ano em relação ao ano passado, quando houve registro de casos fora do preríodo esperado e predominância da circulação do vírus da gripe A (H1N1). Foram registrados em 2016 ao menos 12 mil casos, com 2.220 mortes em decorrência da gripe.
Já neste ano, balanço até o dia 1º de abril aponta 276 casos registrados, com 48 mortes.
Para a coordenadora do PNI (Programa Nacional de Imunizações), Carla Domingues, os dados indicam a possibilidade de ter um menor número de casos neste ano.
“Possivelmente tudo indica que tenhamos uma sazonalidade mais branda, chegando entre mil a 2.000 casos. Isso é uma possibilidade, não significa que vai acontecer. Pode ser que tenhamos um aumento de casos daqui para frente e que tenhamos elevação maior. Mas não há antecipação da sazonalidade como ocorreu no ano passado, quando tivemos mortes desde janeiro”, afirma.
Ela reforça, porém, a necessidade de que as pessoas que fazem parte do público-alvo procurem os postos de saúde logo no início da campanha para obter a proteção.
“É importante ter toda a população vacinada antes de começar o inverno, porque a vacina demora cerca de 15 dias para fazer efeito. Quanto mais eu demoro a ser vacinado, mais tenho a chance de ter o contato com o vírus. Por mais que estejamos com poucos casos, é importante que não deixe para se vacinar no fim da campanha, postergando a chance de estar protegido”, afirma.

ASCOM com informações da Folha de São Paulo