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Desembargador libera duas torcidas na final da Taça Guanabara

   
Após a Justiça ter decidido que Flamengo e Fluminense jogariam a final da Taça Guanabara com portões vazios, depois de um pedido dos clubes, o desembargador Gilberto Clovis derrubou a liminar que obrigava torcida única no Engenhão e liberou a divisão das arquibancadas.

A final da Taça Guanabara acontecerá neste domingo, às 16h, no Engenhão, após impasse sobre o estádio em que seria decidida.
A diretoria do Fluminense, que teria direito à torcida única, negou a decisão e pediu, junto com o Flamengo, para o jogo ser realizado com portões vazios, o que foi acatado. Agora, com a decisão de Gilberto Clovis, o cenário muda novamente. As informações são do O Globo.
CONFUSÃO
A decisão de proibir as torcidas dos dois clubes no estádio veio após a briga entre flamenguistas e botafoguenses no último clássico entre os dois times, que terminou com um torcedor do Botafogo morto.
O presidente do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira, não apoiou a decisão:
"É uma decisão judicial, não há o que fazer. Só acho que antes de a Justiça tomar esse tipo de decisão, ela tinha que dar uma resposta à sociedade. Ninguém falou sobre os assassinos do dia 12 de fevereiro. O torcedor do Botafogo foi assassinado com um espeto de churrasco, ninguém foi preso, ninguém está respondendo a nada. E as pessoas estão tratando isso como uma coisa menor, sem importância. Para nós, não é. Os mesmos assassinos do dia 12 poderão estar no jogo no domingo. A responsabilidade passa a ser do desembargador que liberou -  lamentou o presidente alvinegro", disse ao GloboEsporte.com.
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