Dom Genival Saraiva de França assumiu, nesta quarta-feira (6),a Arquidiocese da Paraíba após renúncia de Dom Aldo Pagotto. Ele nasceu na cidade de Alcantil-PB no dia 3 de abril de 1938. É filho de José Luiz de França e Maria Brasilina de França.
Cursou o primeiro ano ginasial no Seminário de Olinda, em 1952, como
seminarista da Diocese de Nazaré da Mata (PE). Foi acolhido como
seminarista na Diocese de Campina Grande (PB) por Dom Anselmo Pietrulla,
passando a estudar, a partir de 1953, no Seminário Arquidiocesano da
Paraíba, em João Pessoa, onde prosseguiu os estudos de nível e o Curso
de Filosofia. Recebeu o Sacramento da Confirmação na Capela do
Seminário, em João Pessoa, no dia 5 de junho de 1955, ministrado por Dom
Manuel Pereira da Costa.
Fez o Curso de Teologia no Seminário Maior de Viamão (RS), de 1961 a
1964. Foi ordenado padre no dia 1º de janeiro de 1965, na Catedral de
Campina Grande, mediante a imposição das mãos de Dom Manuel Pereira da
Costa. Completou sua formação acadêmica com o Curso de Licenciatura em
Filosofia na Universidade Católica de Pernambuco, em 1970. Concluiu o
Mestrado em Pedagogia na Pontifícia Universidade Salesiana de Roma, em
1981.
Na Diocese de Campina Grande exerceu, entre outras, as funções de:
Reitor do Seminário Diocesano Cura d'Ars, Pároco da Catedral, Pároco da
Paróquia Nossa Senhora do Rosário, Coordenador da Pastoral Diocesana,
Membro do Conselho Presbiteral, do Colégio dos Consultores e do Conselho
de Assuntos Econômicos.
Vacante a Diocese de Campina Grande, em 1981, quando Dom Manuel Pereira
da Costa tornou-se Bispo Emérito, foi escolhido Vigário Capitular (hoje
chamado de Administrador Diocesano) até a Posse de Dom Luís Gonzaga
Fernandes, como Bispo Diocesano de Campina Grande, no dia 12 de setembro
de 1981. Em 1986 foi nomeado Vigário Geral da Diocese. Atuou na
Pastoral da Comunicação, na condição de apresentador de Programas nas
Rádios Caturité e Campina Grande FM.
Exerceu atividades administrativas na rede escolar: Diretor do Ginásio
de Aplicação da Fundação Universidade Regional do Nordeste, Vice-Diretor
do Colégio Estadual - Prata, Diretor do Colégio Estadual José Pinheiro e
Diretor do Colégio Diocesano Pio XI. Exerceu o magistério em escolas da
rede pública e particular e no ensino superior na Universidade Estadual
da Paraíba e na Universidade Federal da Paraíba - Campus II. Foi
Secretário de Educação e Cultura do Município de Campina Grande e Membro
do Conselho Municipal de Educação de Campina Grande e do Conselho
Estadual de Educação.
Foi nomeado Bispo Diocesano de Palmares (PE), pelo Papa João Paulo II,
no dia 12 de julho de 2000. Recebeu a Ordenação Episcopal no dia 23 de
setembro de 2000, em Celebração realizada no Ginásio de Esportes "O
Meninão", em Campina Grande, tendo como Bispo Ordenante Principal Dom
Luís Gonzaga Fernandes e como Consagrantes Dom José Ivo Lorscheiter,
Bispo de Santa Maria (RS) e Dom Acácio Rodrigues Alves, Bispo Emérito de
Palmares (PE). O ato de Posse como Bispo Diocesano de Palmares foi
celebrado na Catedral de Palmares, no dia 28 de outubro de 2000, data
comemorativa do 30º aniversário de Promulgação, pelo Papa Paulo VI, do
Decreto Conciliar "Christus Dominus" que trata do Múnus Pastoral dos
Bispos na Igreja.
O lema episcopal é "Pro hominibus constituitur" ("Constituído em favor
dos homens"), extraído da Carta aos Hebreus, cap. 5,1. Ele traduz
claramente a missão do Bispo que, sendo tomado dentre os homens, é
consagrado em seu favor "nas coisas que se referem a Deus".
Dom Genival foi Presidente do Regional Nordeste 2, eleito pelos Bispos
do Regional para o período de 2011 a 2015. Pertence ao Conselho
Permanente da CNBB. É membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e
Social (Cedes) do Estado de Pernambuco.
Sobre o Brasão de Dom Genival:
O campo do Brasão está cortado em três quartéis. No primeiro quartel, em campo vermelho, que alude à vida temporal, encontram-se seis estrelas representando o Povo de Deus, em sua caminhada de peregrinação e luta. No segundo quartel, a flor de Lis prateada, em campo azul, que alude à dimensão espiritual da existência, é símbolo de Maria, Imaculada Conceição, a quem o Bispo consagra seu ministério episcopal. No terceiro quartel, em campo dourado, as folhas de cana de açúcar representam o produto principal da Região de cujo cultivo o povo ganha seu sustento.
O campo do Brasão está cortado em três quartéis. No primeiro quartel, em campo vermelho, que alude à vida temporal, encontram-se seis estrelas representando o Povo de Deus, em sua caminhada de peregrinação e luta. No segundo quartel, a flor de Lis prateada, em campo azul, que alude à dimensão espiritual da existência, é símbolo de Maria, Imaculada Conceição, a quem o Bispo consagra seu ministério episcopal. No terceiro quartel, em campo dourado, as folhas de cana de açúcar representam o produto principal da Região de cujo cultivo o povo ganha seu sustento.
Com informações da Arquidiocese