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UEPB: Greve já dura quase um mês



Com início em 26 de fevereiro do corrente ano a greve dos docentes da Universidade Estadual da Paraíba - UEPB, já ultrapassou os 17 dias, e a probabilidade é que dure pelo menos mais quinze.
Os professores levantaram o questionamento em torno do aumento da carga horária renovada, que antes era de 08h semanais e com o reajuste ficou em 16h. Se vier o aumento das horas-aula, por que não ser reajustado também à remuneração?
Eles pedem, em virtude disso, um aumento salarial de 17,7 %.
Jedicleisom Silveira, estudante de História



Apesar dos protestos serem divulgados como uma ação em prol dos docentes, muita coisa se passa por traz dessa reinvindicação feita pelos os servidores, é o que diz Jedicleisom Silveira, estudante do 2º período de História, Campus III - Osmar de Aquino, Guarabira. O aluno, também membro do Comando da Greve UEPB, fala que além das reinvindicações em virtude do aumento da remuneração dos professores, eles têm discutido questões que dizem respeito, também, ao corpo discente da instituição, tais como o péssimo estado da estrutura física do Campus de Guarabira. Dessa forma a greve deixa de ser uma somente pelos mestres e agora passa a ser também de quem, segundo Jedicleisom são os mais afetados pelas más condições da instituição, nos aspecto físico da estrutura.
O estudante ressaltou que já foram feitas várias reuniões e vê que o modo de se protestar na greve deve ser mudado. As pessoas passaram a lutar de forma errônea, diz o aluno de História. Ele fala também que o fato de eles (os estudantes) estarem em discussão juntos com os professores é, também, uma forma de quando finalmente a greve cesse possa haver um acordo entre as duas partes, para que não haja prejuízos com a retomada do ano letivo.
A última reunião aconteceu ontem, dia 12 de março, e o próximo passo decidido a ser tomado foi uma assembleia com o governador Ricardo Coutinho.