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Quem confirma o problema é o coordenador do assentamento, Iron Araújo Silva, que verifica as mortes sem que os bichos apresentem sintomas ou qualquer outro tipo de problema aparente.
Ele identificou pedaços de plástico em alguns dos restos mortais dos animais e supõe que gado, cabras ou porcos criados pelos moradores do assentamento estão consumindo os resíduos jogados no lugar e acabam morrendo intoxicados.
Iron revela que a prefeitura não concluiu as obras do aterro sanitário, mas mesmo assim o local se transformou em um grande depósito de lixo. O coordenador esclarece que a prefeitura faz a limpeza do local, mas os resíduos coletados pelos caminhões às vezes caem dos veículos e ficam espalhados, se misturando com as rações e outros alimentos dos animais. Agora, a população pede que os gestores façam a limpeza de toda a área do assentamento e transfiram o que seria um aterro sanitário para outro lugar que já foi escolhido para essa finalidade.
O assentamento José Moreira reúne 35 famílias, aproximadamente 300 pessoas, e foi criado em 2011 para que os moradores se estabeleçam com residências construídas por eles mesmos e posam criar seus animais.
De acordo com as informações do coordenador, o local tem três açudes, sendo que dois deles estão secos e outro apresenta problemas na estrutura; além disso, a comunidade não tem muitos recursos para financiar o trabalho dos agricultores.
O prefeito de Taperoá, Jurandi Farias, afirma que não há mais lixo nas imediações do assentamento e que a construção do aterro sanitário longe daquele lugar depende de impasses judiciais e ainda não tem previsão para ocorrer.
Foto: Moradores acham plástico nos restos mortais
Créditos: Valtécio Rufino
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Foto: Prefeitura diz que fez a limpeza, mas o lixo ainda se espalha no local
Créditos: Valtécio Rufino
Créditos: Valtécio Rufino