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Supermercados paulistas param de dar sacolas

Fabricantes de embalagens dizem que redes lucrarão e associação dos varejistas afirma que não haverá ganhos.


Gôndola de sacola retornável: expectativa de redução no consumo de sacolas plásticas
A partir desta quarta, 25, os supermercados de São Paulo pararão de distribuir gratuitamente as sacolas plásticas, que embalam as compras. A prática, comum em diferentes países europeus, passará a ser adotada, segundo o governo, para reduzir o impacto ambiental causado pelo despejo de 5,2 bilhões delas no Estado.
A decisão, no entanto, vem provocando polêmica. Primeiro porque transfere para o consumidor um custo que já vinha embutido no preço das mercadorias – o das próprias sacolas plásticas – sem a contrapartida de redução dos preços dos alimentos e produtos de higiene e limpeza.
Para colocar lenha na fogueira, os fabricantes de sacolas, representados pela voz de sua entidade de classe – a Abief – diz que o acordo entre os supermercados e o Estado de São Paulo é apenas um engodo à população, que tem como objetivo verdadeiro melhorar a imagem do governo e encher ainda mais os bolsos das grandes empresas que dominam o setor.
Os supermercados, por sua vez, não se pronunciam. Falam apenas por meio da entidade que os representa, a Associação Paulista de Paulista de Supermercados, a Apas, dizendo que a venda das sacolas, agora biodegradáveis, não resultará em um centavo de lucro às redes. O valor delas variará entre R$ 0,19 a R$ 0,25. “Será o preço de custo, até recomendamos os supermercados a colocar o valor da nota na parede”, diz João Carlos Galassi, presidente da APAS.
Foto: Marina Morena Costa
IG – Economia

quem sabe essa ideia pega?

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