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CRISE DA SAÚDE NA PARAÍBA VIRA DESTAQUE EM PORTAL DE NOTÍCIAS NACIONAL

Médicos cumprem ameaça de demissão coletiva na Paraíba

Cirurgiões que atendem no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa (PB), entregaram os cargos nesta sexta-feira (27), após várias tentativas frustradas de negociação com o Estado. A decisão foi tomada por 23 cirurgiões que reclamam da redução no valor do plantão médico que era de R$ 1.000 até o mês de março e foi reduzido para R$ 640. A Secretaria Estadual de Saúde prometeu apresentar uma nova proposta neste sábado. Por enquanto, os cirurgiões continuam afastados das atividades.

Os médicos entregaram o pedido de demissão coletiva na semana passada e deram um prazo para que o governo do Estado atendesse a reivindicação. O pedido de demissão coletiva, no entanto, foi anunciado há cerca de um mês. “Os profissionais não pedem reajuste salarial e sim o retorno do valor de R$ 1.000", declarou Tarcísio Campos, presidente do Sindicato dos Médicos da Paraíba (Simed-PB).

Os cirurgiões prestam serviço no Hospital de Trauma, local de referência para casos de alta complexidade. Por dia, pelo menos 200 pessoas são atendidas na unidade hospitalar, a maior da Paraíba. Agora, o hospital está funcionando com apenas 21 cirurgiões efetivos. Os profissionais que entregaram os cargos não têm contrato formal. Os médicos reclamam de intransigência por parte do governo. Para a categoria, “estão brincando com a saúde da Paraíba”.

Em nota divulgada na tarde desta sexta-feira (27), o secretário de Saúde Waldson Souza disse que o atendimento não será interrompido no Hospital de Trauma e que, portanto, a população não será prejudicada com a demissão coletiva dos cirurgiões.

Ele disse ainda que as negociações estão avançadas e acredita que os profissionais devem acatar as propostas. “Reiteramos a conversa franca, mostrando qual é o nosso compromisso e como o governo está se mobilizando para solucionar as questões ligadas à saúde pública. Também precisamos deixar claro que todos os esforços estão sendo feitos para que não exista qualquer interrupção no atendimento no Hospital de Trauma”, declarou
.

uol

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