Esquema desviava recursos de merenda escolar e usava pessoas humildes para abrir empresas
“Eu jamais iria querer fraudar a merenda e prejudicar as crianças porque meus três filhos estudam em escolas públicas”, diz vítima.
Uma catadora de materiais recicláveis foi usada como ‘laranja’ em um suposto esquema de fraudes em licitações e desvio de recursos na merenda escolar, em Campina Grande, no Agreste da Paraíba. Edna Iara dos Santos, de 32 anos, tem três filhos e mora com eles em uma casa de um cômodo. Mas na investigação da Operação Famintos, o nome dela é apontado como dona de uma empresa.
Para a TV Paraíba, Edna disse teria sido abordada por um empresário e aceitou a proposta de ‘emprestar’ o nome para a abertura da empresa. Em troca, ela recebeu a quantia de R$ 350.
“Se eu soubesse que era para ser usado em uma coisa dessas, eu jamais teria feito. Eles nunca me disseram isso. Eu jamais iria querer fraudar a merenda e prejudicar as crianças porque meus três filhos estudam em escolas públicas”, desabafou a mulher, que não foi denunciada ao Ministério Público.
Além dela, o grupo de empresários investigados chegou a utilizar outros nomes de pessoas humildes. Em alguns casos, as empresas faturaram milhões em contratos com algumas prefeituras paraibanas, mas os ‘laranjas’ recebiam quantias que não ultrapassavam R$ 1 mil.
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